quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Aquisição de Petit Jean Montandon em Chaux Des Tallières em 23 de maio de 1531

Aquisição de Petit Jean Montandon em Chaux Des Tallieres
em 23 de maio de 1531

a) - Autorização concedida a Claude Baillod, Senhor em Val-de-Travers, para venda de 200 hectares de terra em Chaulx de Tallieres, para Petit Jean Montandon e seus filhos, em 23 de maio de 1531.

Eu, George de Rive, nobre Senhor de Prangin, de Grand Court e de Genolliers, e a minha ilustre Dama Madame Jehane, Marquesa de Rothelin, Condessa de Neufchastel, etc. Governador Geral do Condado de Neufchastel faço parte a todos que verão e terão estas cartas que o honorável Senhor Claude Bailliod, Senhor de Vaultravers, sob o meu testemunho, adquire autorização para a venda e doação sujeita a imposto de algumas terras senhoriais, adquiridas de Berthod de Plansemond, sob o consentimento dos Monsenhores das Ligas que detinham o Condado de Neufchastel, e também sob o consentimento do ilustre Monsenhor Le Marquis, sendo ele o primeiro Senhor de Vaultravers, a Jehan Montandon e seus filhos de Locle, Burguês de Valengin. Destas propriedades concedidas, uma fará parte da herança a ser destinada aos ditos Senhores das Ligas, devendo conter pradarias, madeiras, bosques, pastagens, para que possam gozar da mesma forma que o dito suplicante ira certamente fazê-lo, ato este impossível sem o consentimento dos Senhores. Tendo o dito Montandon suplicado e requisitado em nome de minha dita Dama a posse das terras para si e seus herdeiros, este terá posse delas mediante igual pagamento de taxas destinadas a minha dita Dama que as referidas terras razoavelmente venham requerer. O suplicante poderá vender e explorar a madeira que se encontra sob os ditos domínios, os de Vaulx de Mortaulx como os outros, e poderá também conduzi-la para fora dos ditos domínios, com total liberdade, sem taxação de qualquer espécie, comumente demandada pelos guardiões de Vaultravers. Tendo tido Bailliod consciência do conteúdo das presentes cartas, como os Senhores das Ligas, e do Senhor Le Marquis, os referidos domínios terão parte do lucro de sua exploração revertida para minha dita Dama. Lucros estes obtidos através da exploração do terreno, das casas, do plantio e não da venda ou transporte de material para fora do domínio Senhorial.
Toda suplica ouvida e as ditas cartas de concessão facultadas a quem bem merecer, aguardando apenas ratificação do dito Senhor Le Marquis, autorizo, em nome de minha dita Dama e de seus herdeiros e sucessores, a formalização da venda e concessão das terras do dito Bailliod aos Montandons, para eles e seus herdeiros, dos referidos domínios acima mencionados sob as condições contidas nestas cartas: A possibilidade da venda e transporte de madeira sem nenhum impedimento legal e a fruição de sua riqueza, fruto do conjunto de todas as suas dependências tal como fazia o dito Bailliodz. O suplicante devera pagar razoáveis taxas anuais a minha dita Dama e os Monsenhores em seu hotel Du Vaultravers, ao dito Bailliod e seus herdeiros a taxa que Ihe é necessária. A madeira explorada pelos Montandons e herdeiros será igualmente utilizada em parte por minha dita Dama para manutenção, cobertura e proteção de suas residências e bens e não de outra forma. Devera também o suplicante pagar cinco sous de reconhecimento, anualmente, a minha dita Dama, alem das outras taxas que já foram devidamente mencionadas. Assim sendo, prometo, em nome de minha dita Dama, em minha boa Fe e honra ao Senhor Governador, que neste local presto juramento de jamais agir ou pronunciar algo contra os termos deste documento, procurando, assim, fielmente guardar e observar as presentes cartas por mim timbradas, como expressão legitima de verdade. Subscrita em tinta vermelha e assinada pelo notário no sábado apos a festa de Deus, no ano de 1531.

Exame de St Martin 1590, evocando a aquisição feita por Petit Jean Montandon em 1531.

Pierre e David, filhos de Ottenyn Montandon; George filho de Gerard Montandon; Abraham, filho de Claude Montandon; Pierre Huguenin de Meytan; Israel Montandon Guillaume, filho de Bastian Cuche, todos neste local unidos sem alguma separação, Reconhecem deter a posse, através do Monsenhor o Conde Neuchatel no conjunto de priorado de St Pierre em Vaultravers; Uma parte da pradaria situada nos limites da dita Vaultravers, em Chale D'Estallieres, compreendida e encravada na região, dantes adquirida por Petit Jean Montandon, Gerard, Otthenyn, Claude, Jaques e Jean Montandon, irmãos, e Claude Bailliodz, homem prudente, na ocasião oficial e senhor da dita Vaultravers, no valor de duas mil e duzentas libras foible monnoie (108 hectares por 1240 francos) entre taxas e impostos compreendidos, consistindo em campos, pradarias, madeiras, terras incultas, pastos devendo ser dividida entre os novos herdeiros em sua mais justa parte e porção. Outrora adquirida pelo dito Senhor Bailliodz a parte de Berthodz de Plansemond. E formalizada agora em carta feita e expedida por Donzel Claude Du Terrau posse do terreno, sob o consentimento da dita Senhora de Vaultravers, na data do vigésimo terceiro dia de maio no ano de 1531. Vinte e cinco hectares da dita pradaria pertencente ao dito priorado serão destinados aos dependentes e habitantes do local, outrora obrigados a pagar as taxas aos antecessores de Jean Berthod de Covet.
Este texto foi copiado do livro:
""Os Montandon de Minas Gerais""
de José Dagualberto Borges

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