quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

GENEALOGIA



Genealogia dos Montandon (suíços) que deram origem ao ramo das famílias de Frederico Augusto Montandon, tendo como ponto de partida Jehan Montandon

(dos anos de 1400 aos anos de 1800)

Jehan Montandon o primeiro citado dessa relação de descendência era francês habergeant de Locle. Talvez tenha feito parte dos filhos de Jacob Montandon. Este foi deputado em 1409. A mais antiga menção sobre Jehan Montandon é por volta de 1416. Antes não consta nada nos relatórios da Senhoria de Valegin, somente depois de 1421.

Jehan Montandon teve uma esposa, mencionada apenas com o nome de "Jaquette". Desta União nasceram (4) quatro filhos (A-D)

A - Octhenin Montandon
B - Girard Montandon
C - Huguenin Montandon
D - Jehan (Juene Jehan)

Jehan Montandon (Juesne Jehan) (4º) quarto filho de Jehan Montandon. Em seu primeiro casamento teve esposa mencionada apenas com o nome de "Marié". Desta união nasceram (2) dois filhos (A-B)

A - Outhenin
B - Besançon

Jehan Montandon (Juesne Jehan) de seu segundo casamento teve como esposa, Junot Billez. Desta união nasceram (2) dois filhos (A-B)

A - Girard
B - Anne

Outhenin Montandon (1º) primeiro filho de Jehan Montandon (Juesne Jehan) do seu segundo casamento. Não há menção ao nome de sua esposa. Teve somente (1) um filho (A)

A – Petit Jehan Montandon

Petit Jehan Montandon, filho único de Outhenin Montandon. Teve como esposa Othenette Perret. Desta união nasceram (9) nove filhos (A-I)

A - Jaqueta
B - Jehanne
C - Clauda
D - Othenin
E - Girard
F – Claude
G - Jehan Montandon Dict Varande
H - Guillame
I - Jaques

Jehan Montandon "Dict" Varande, o (7º) sétimo filho de Petit Jehan Montandon. Não há menção ao nome de sua esposa. Teve (7) sete filhos (A-G)

A – Magdelane
B – Estienne
C – Anthoine
D – Guillame
E – David
F – Bartholomey
G – Abraham

Abraham Montandon, o (7º) sétimo filho de Jehan Montandon "Dict" Varande. Não há menção ao nome de sua esposa. Teve (8) filhos (A-H)

A - Elizabeth
B - Marie
C - Jaguá
D - Louisa
E - Baltazard
F - Jean Frédrigh
G - David
H - Jean

David Montandon, o (7º) filho de Abraham Montandon. Teve como esposa: Rose Robert. Desta união nasceram (10) dez filhos (A-J)

A - Marie
B - Susanne
C - Madeleine
D - Elizabeth
E - Daniel
F - Abram
G - Françoise
H - Sara
I - David
J - Jean

Jean Montandon (La Longe) o (10º) filho de David Montandon. Teve como esposa Susanne Huguenin du Mitend. Desta união nasceram (2) dois filhos (A-B)
A - David
B - Pierre

Pierre Montandon, o (2º) filho de Jean Montandon (La Longe). Teve como esposa Madeleine Calame - Lonjean. Desta união nasceram (6) seis filhos (A-J).

A – Susanne
B – Marie Madelaine
C – Abram
D – Issac
E – Pierre
F - David

Issac Montandon La Longe, o (4º) quarto filho de Pierre Montandon. Teve como esposa Judith Gevril. Desta União nasceram (5) cinco filhos (A-E)

A – Julianne
B – Marie Madelaine
C – Jean Jaques
D – Issac
E – Jonas Pierre

Jonas Pierre Montandon, o (5º) quinto filho de Issac Montandon La Longe. Teve como esposa Marie Esther Montandon. Desta união nasceram (7) sete filhos. (A-G)

A - Emélie
B - Henri-Louis
C - Jonas Pierre
D - Aimé
E - Marie-Ursule
F - Charles Fredéric
G - Jean Jaques Henri

Jean Jaques Henri, o (7º) sétimo filho de Jonas Pierre Montandon. Teve como esposa Emélie Jacot dês Combes. Desta União nasceram (6) seis filhos ( A-F)

A - Mélanie
B - Henriette
C - Lucie
D - Jules-Ami
E - Frederico Augusto
F - Jean Jaques - Henri

Frederico Augusto Montandon, o (5º) quinto filho de Jean Jaques Henri. Teve como esposa Claudina Maria de Jesus. Desta união nasceram (5) cinco filhos (A-E)

A – Frederico Augusto Montandon (Filho)
B – Floriana Augusta Montandon
C – Lúcia Augusta Montandon
D - Cândida Augusta Montandon
E – Eduardo Augusto Montandon

Aquisição de Petit Jean Montandon em Chaux Des Tallières em 23 de maio de 1531

Aquisição de Petit Jean Montandon em Chaux Des Tallieres
em 23 de maio de 1531

a) - Autorização concedida a Claude Baillod, Senhor em Val-de-Travers, para venda de 200 hectares de terra em Chaulx de Tallieres, para Petit Jean Montandon e seus filhos, em 23 de maio de 1531.

Eu, George de Rive, nobre Senhor de Prangin, de Grand Court e de Genolliers, e a minha ilustre Dama Madame Jehane, Marquesa de Rothelin, Condessa de Neufchastel, etc. Governador Geral do Condado de Neufchastel faço parte a todos que verão e terão estas cartas que o honorável Senhor Claude Bailliod, Senhor de Vaultravers, sob o meu testemunho, adquire autorização para a venda e doação sujeita a imposto de algumas terras senhoriais, adquiridas de Berthod de Plansemond, sob o consentimento dos Monsenhores das Ligas que detinham o Condado de Neufchastel, e também sob o consentimento do ilustre Monsenhor Le Marquis, sendo ele o primeiro Senhor de Vaultravers, a Jehan Montandon e seus filhos de Locle, Burguês de Valengin. Destas propriedades concedidas, uma fará parte da herança a ser destinada aos ditos Senhores das Ligas, devendo conter pradarias, madeiras, bosques, pastagens, para que possam gozar da mesma forma que o dito suplicante ira certamente fazê-lo, ato este impossível sem o consentimento dos Senhores. Tendo o dito Montandon suplicado e requisitado em nome de minha dita Dama a posse das terras para si e seus herdeiros, este terá posse delas mediante igual pagamento de taxas destinadas a minha dita Dama que as referidas terras razoavelmente venham requerer. O suplicante poderá vender e explorar a madeira que se encontra sob os ditos domínios, os de Vaulx de Mortaulx como os outros, e poderá também conduzi-la para fora dos ditos domínios, com total liberdade, sem taxação de qualquer espécie, comumente demandada pelos guardiões de Vaultravers. Tendo tido Bailliod consciência do conteúdo das presentes cartas, como os Senhores das Ligas, e do Senhor Le Marquis, os referidos domínios terão parte do lucro de sua exploração revertida para minha dita Dama. Lucros estes obtidos através da exploração do terreno, das casas, do plantio e não da venda ou transporte de material para fora do domínio Senhorial.
Toda suplica ouvida e as ditas cartas de concessão facultadas a quem bem merecer, aguardando apenas ratificação do dito Senhor Le Marquis, autorizo, em nome de minha dita Dama e de seus herdeiros e sucessores, a formalização da venda e concessão das terras do dito Bailliod aos Montandons, para eles e seus herdeiros, dos referidos domínios acima mencionados sob as condições contidas nestas cartas: A possibilidade da venda e transporte de madeira sem nenhum impedimento legal e a fruição de sua riqueza, fruto do conjunto de todas as suas dependências tal como fazia o dito Bailliodz. O suplicante devera pagar razoáveis taxas anuais a minha dita Dama e os Monsenhores em seu hotel Du Vaultravers, ao dito Bailliod e seus herdeiros a taxa que Ihe é necessária. A madeira explorada pelos Montandons e herdeiros será igualmente utilizada em parte por minha dita Dama para manutenção, cobertura e proteção de suas residências e bens e não de outra forma. Devera também o suplicante pagar cinco sous de reconhecimento, anualmente, a minha dita Dama, alem das outras taxas que já foram devidamente mencionadas. Assim sendo, prometo, em nome de minha dita Dama, em minha boa Fe e honra ao Senhor Governador, que neste local presto juramento de jamais agir ou pronunciar algo contra os termos deste documento, procurando, assim, fielmente guardar e observar as presentes cartas por mim timbradas, como expressão legitima de verdade. Subscrita em tinta vermelha e assinada pelo notário no sábado apos a festa de Deus, no ano de 1531.

Exame de St Martin 1590, evocando a aquisição feita por Petit Jean Montandon em 1531.

Pierre e David, filhos de Ottenyn Montandon; George filho de Gerard Montandon; Abraham, filho de Claude Montandon; Pierre Huguenin de Meytan; Israel Montandon Guillaume, filho de Bastian Cuche, todos neste local unidos sem alguma separação, Reconhecem deter a posse, através do Monsenhor o Conde Neuchatel no conjunto de priorado de St Pierre em Vaultravers; Uma parte da pradaria situada nos limites da dita Vaultravers, em Chale D'Estallieres, compreendida e encravada na região, dantes adquirida por Petit Jean Montandon, Gerard, Otthenyn, Claude, Jaques e Jean Montandon, irmãos, e Claude Bailliodz, homem prudente, na ocasião oficial e senhor da dita Vaultravers, no valor de duas mil e duzentas libras foible monnoie (108 hectares por 1240 francos) entre taxas e impostos compreendidos, consistindo em campos, pradarias, madeiras, terras incultas, pastos devendo ser dividida entre os novos herdeiros em sua mais justa parte e porção. Outrora adquirida pelo dito Senhor Bailliodz a parte de Berthodz de Plansemond. E formalizada agora em carta feita e expedida por Donzel Claude Du Terrau posse do terreno, sob o consentimento da dita Senhora de Vaultravers, na data do vigésimo terceiro dia de maio no ano de 1531. Vinte e cinco hectares da dita pradaria pertencente ao dito priorado serão destinados aos dependentes e habitantes do local, outrora obrigados a pagar as taxas aos antecessores de Jean Berthod de Covet.
Este texto foi copiado do livro:
""Os Montandon de Minas Gerais""
de José Dagualberto Borges

Ascendentes e Colaterais de Petit Jean Montandon 1444 - 1508 (Prova Genealógica)

Ascendentes e Colaterais de Petit Jean Montandon
1444 - 1508 (Prova Genealogica)



Retirado dos exames de Rochefort feitos pelo avaliador Claude Dubois (A.E.)


"F 106 V - Em 08 de novembro de 1508
Petit Jehan Montandon, de Locle, filho de Outhenin Montandon de Locle... (reconhece) ter por herdeiros o soberano Monsenhor Louis dOrleans, Marquis de Rothelin, Prince de Chastellallon, Conte de Neufchastel...

Primeiramente concede Jehan em sua mais perfeita consciência ao dantes Conde de Friburg e de Neufchastel Jehan Montandon, avô do referido reconhecedor a soma de 71 hectares e três quartos... Esta feita em carta timbrada pelo próprio reconhecedor, datada no oitavo dia de outubro, no ano de 1444.

Dos 71 hectares e três quartos o reconhecedor terá responsabilidade sobre vinte hectares e um quarto, a serem divididas e avaliadas por Huguenin, filho de Girard Montandon e Angne, filha de Besançon Montandon, esposa de Girard Choppard. A divisao se fara na região do Bas des Combes e o Cloz du Milliou.

F 107 - Concede Jehan em sua mais perfeita consciência ao Monsenhor Rudolffz, dantes Marques dOchberg e ao Conde de Neufchastel Jehan Montandon, avô do referido reconhecedor, de uma parte de seus domínios...

F 107 V - Nova concessão a Jean Montandon, avô do referido reconhecedor monsenhor Rudolffz (de Hochberg)... Contendo parte da região em Joux de Marthel... Esta feita em carta timbrada, datada no décimo sétimo dia de maio no ano de 1473...

F 108 - O terço de uma fazenda e parte de uma área em Joux de Marthel, próximo de Locle, tocando Jehan Calame até os ventos do Norte e a Rocheta de Combes ate os ventos do Jura.

F 109-em 09 de novembro de 1508.
Huguenin Montandon, em seu nome e no nome de seus irmãos Pierre e Vuillemin, reiterando Huguenin e Pierre pela Quinta parte, e Vuillemin pela Sexta:

Receberão devido ao reconhecimento de Petit Jehan Montandon e sob escritura, setenta e um hectares e três quartos, na qual a terça parte da área será dividida entre Petit Jehan Montandon e Angnez, a dita esta esposa de Girard Choppard.

F 109 V - Este item contem a troca de Luy e Pierre, seu irmão com Jehan, filho de Outhenin du Monte, de uma parte de terra cultivável ou o território de Locle ou o lugar chamado Eis Planches. Esta tocaria a área do Monsenhor de Valengin, Jehan e Angne, filhos de Besançon Montandon.

F 110 - Item que (compreende a área de quarenta e dois hectares reconhecida por Petit Jehan e destinada aos seus irmãos) na qual quatorze hectares próxima a La Rocheta atée os ventos do Jura ficam sob a responsabilidade direta de seus irmãos.

F 111 - de 09 de novembro de 1508
Angnez, filha de Besançon Montandon e Girard Choppard. Esta guardara para si, de imediato, a terça parte (dos 71 hectares reconhecidos por Jean) dividida em duas, sendo que a outra parte caberá a Jacob Calame, esta sendo em ultimo caso tutelada por Petit Jehan e Huguenin Montandon. A outra parte será dividida em três pontos: a primeira em Es Combes, contendo dois hectares, próxima a La Rocheta... Uma outra área localizada em Chiez Les Calames, na qual se encontra a residência do reconhecedor, próxima a Jehanneret Calame e Huguenin Montandon aos ventos do Jura... Petit Jehan Montandon aos ventos do Centro e Huguenin Montandon e seu irmão aos ventos do Norte... A terceira área se localiza em Coustard de La Rocheta, próxima a Vuillemin Clerc aos ventos do Jura, Huguenin Montandon aos ventos do Sul... La Rocheta e Petit Jehan Montandon aos ventos do Norte.

F111 V- Contem a troca feita por Jacob Calame de uma parte da área contendo nove hectares, próxima a residência da família Montandon... Tocando a área ate os ventos do Norte, Petit Jehan Montandon em seu mais amplo domínio.

F 155 V - de 10 de novembro de 1512
Huguenin Montandon, outrora clérigo de Locle, em seu nome e o de seu irmao: Acusa aquisição feita através de Claude Baussant, de Chaulx dEncomblon. Uma parte em pradaria, pastagem e campos, proxima a Chaulx.
Este texto foi copiado do livro:
""Os Montandon de Minas Gerais""
de José Dagualberto Borges

Vendas de Terras e a Residência de Jehan Montandon em Locle - 1492

Vendas de Terras e a Residencia de Jehan Montandon em Locle -1492


Retirado de Bastian Joly, notário, volume I, folha 56 V. Este ato, não datado foi provavelmente publicado em fins de Janeiro de 1492 (arquivos do Estado, Neuchatel).


Eu, Jehan Montandon, faço parte a todos da troca feita por minha pessoa com Jehan Tissot, de Locle, que foi a seguinte: Uma parte da pradaria ou o território de Locle, sendo que Girard Montandon, Jacob Calame, Girard Choppart e Petit Jehan Montandon tornam-se herdeiros até os ventos do Jura, Girard Clerc e Petit Jehan Montandon tornam-se herdeiros até os ventos do Norte e o veiculo de transporte do campo também pertencera às regiões dos últimos herdeiros mencionados. Uma parte do lameiro ou parte do Locl o lugar chamado de Sagnes pertencera a Girard Choppart e ao Grande Bie, a Girard Montandon parte do terreno até os ventos do Norte, e a Petit Jehan Montandon e Girard Choppart até os ventos do Sul. Todos os outros bens que compreendam imóveis, bens residenciais, terrenos para casas, terras sendo cultivadas, sebes, madeiras e outros bens secundários ficarão sob a minha responsabilidade e ao domínio de Valengin, o conjunto dos terrenos preparados para construção, etc. Nos arredores da parte do lameiro, ainda território de Locle, no local conhecido como La Comberre de Lieu, será destinado a Octhenin du Mont e Jehan Tissot, com direito ao conjunto dos terrenos preparados para construção, etc. Jehan Tissot, como premio por sua bravura, torna-se senhor direto das terras recebidas na troca, segundo as presentes cartas preparadas por Bastian Joly, clérigo, juramentado, notário publico, e pela corte de Lousanne. Foram feitas e entregues no vigésimo sexto dia do mês de outubro, ano de graça de nosso senhor, em 1502, estando presentes o nobre senhor Claude de Francquemont Senhor de Francquemont e de Maigny, Claude dArberg, Bastard de Valengin, Charles de Champaigne Senhor de Valengin, Pierre Aynonet, Pierre Hanchement, Blaise Horry e Lois Boukelier Burguês de Neuchastel e testemunhas especialmente requisitadas. Jean Huguenin de Locle, seus herdeiros e sucessores, subscrevem em toda a sua essência, assim como as testemunhas acima citadas, os documentos apresentados. E eu, Bastian Joly, clérigo juramentado, certifico ser verdade o conteúdo acima apresentado e aprovo o desprendimento de Jean Huguenin assim como de todas as testemunhas acima mencionadas.
Ascendentes e Colaterais de Petit Jean Montandon
1444 - 1508 (Prova Genealogica)

Retirado dos exames de Rochefort feitos pelo avaliador Claude Dubois (A.E.)

"F 106 V - Em 08 de novembro de 1508
Petit Jehan Montandon, de Locle, filho de Outhenin Montandon de Locle... (reconhece) ter por herdeiros o soberano Monsenhor Louis dOrleans, Marquis de Rothelin, Prince de Chastellallon, Conte de Neufchastel...

Primeiramente concede Jehan em sua mais perfeita consciência ao dantes Conde de Friburg e de Neufchastel Jehan Montandon, avô do referido reconhecedor a soma de 71 hectares e três quartos... Esta feita em carta timbrada pelo próprio reconhecedor, datada no oitavo dia de outubro, no ano de 1444.

Dos 71 hectares e três quartos o reconhecedor terá responsabilidade sobre vinte hectares e um quarto, a serem divididas e avaliadas por Huguenin, filho de Girard Montandon e Angne, filha de Besançon Montandon, esposa de Girard Choppard. A divisao se fara na região do Bas des Combes e o Cloz du Milliou.

F 107 - Concede Jehan em sua mais perfeita consciência ao Monsenhor Rudolffz, dantes Marques dOchberg e ao Conde de Neufchastel Jehan Montandon, avô do referido reconhecedor, de uma parte de seus domínios...

F 107 V - Nova concessão a Jean Montandon, avô do referido reconhecedor monsenhor Rudolffz (de Hochberg)... Contendo parte da região em Joux de Marthel... Esta feita em carta timbrada, datada no décimo sétimo dia de maio no ano de 1473...

F 108 - O terço de uma fazenda e parte de uma área em Joux de Marthel, próximo de Locle, tocando Jehan Calame até os ventos do Norte e a Rocheta de Combes ate os ventos do Jura.

F 109-em 09 de novembro de 1508.
Huguenin Montandon, em seu nome e no nome de seus irmãos Pierre e Vuillemin, reiterando Huguenin e Pierre pela Quinta parte, e Vuillemin pela Sexta:

Receberão devido ao reconhecimento de Petit Jehan Montandon e sob escritura, setenta e um hectares e três quartos, na qual a terça parte da área será dividida entre Petit Jehan Montandon e Angnez, a dita esta esposa de Girard Choppard.

F 109 V - Este item contem a troca de Luy e Pierre, seu irmão com Jehan, filho de Outhenin du Monte, de uma parte de terra cultivável ou o território de Locle ou o lugar chamado Eis Planches. Esta tocaria a área do Monsenhor de Valengin, Jehan e Angne, filhos de Besançon Montandon.

F 110 - Item que (compreende a área de quarenta e dois hectares reconhecida por Petit Jehan e destinada aos seus irmãos) na qual quatorze hectares próxima a La Rocheta atée os ventos do Jura ficam sob a responsabilidade direta de seus irmãos.

F 111 - de 09 de novembro de 1508
Angnez, filha de Besançon Montandon e Girard Choppard. Esta guardara para si, de imediato, a terça parte (dos 71 hectares reconhecidos por Jean) dividida em duas, sendo que a outra parte caberá a Jacob Calame, esta sendo em ultimo caso tutelada por Petit Jehan e Huguenin Montandon. A outra parte será dividida em três pontos: a primeira em Es Combes, contendo dois hectares, próxima a La Rocheta... Uma outra área localizada em Chiez Les Calames, na qual se encontra a residência do reconhecedor, próxima a Jehanneret Calame e Huguenin Montandon aos ventos do Jura... Petit Jehan Montandon aos ventos do Centro e Huguenin Montandon e seu irmão aos ventos do Norte... A terceira área se localiza em Coustard de La Rocheta, próxima a Vuillemin Clerc aos ventos do Jura, Huguenin Montandon aos ventos do Sul... La Rocheta e Petit Jehan Montandon aos ventos do Norte.

F111 V- Contem a troca feita por Jacob Calame de uma parte da área contendo nove hectares, próxima a residência da família Montandon... Tocando a área ate os ventos do Norte, Petit Jehan Montandon em seu mais amplo domínio.

F 155 V - de 10 de novembro de 1512
Huguenin Montandon, outrora clérigo de Locle, em seu nome e o de seu irmao: Acusa aquisição feita através de Claude Baussant, de Chaulx dEncomblon. Uma parte em pradaria, pastagem e campos, proxima a Chaulx.

Este texto foi copiado do livro:
""Os Montandon de Minas Gerais""
de José Dagualberto Borges

Pimeira Menção Autêntica do Nome da Família Montandon

Primeira Menção Autentica do Nome da
Família Montandon
1378

Ato no qual o Senhor de Valangin regula as condições sobre as quais os habitantes de Locle e de Sagne poderão assentar os limites de delimitação territorial, de 07 de junho de 1378.

Eu, Jehan dArberg, Senhor de Valengin, venho informar a todos aqueles que verão e terão estas presentes cartas, que no sétimo dia de junho no ano de nosso senhor em 1378, Othenin de Gier, nosso guardião de Valengin, imputara uma multa de 30 litros de vinho a todos aqueles que tenham contraído matrimonio recentemente e por todas as vinhas que eles tenham cultivado através de licença concedida pelo referido guardião, a multa será de 120 litros de vinho e sessenta sous por cada vinha. Estas resoluções foram motivadas pela vinda em nosso domínio de Jacot Montandon de Locle, Jehannin Sadoul, Huguenin Gentiz, Besancenet (o clerigo) e Estevenin de la Luze em nome dos habitantes de Locle, e de Hiane Touchenet de Sagne, Parrenaul, Jehan Savestre e Hiane Metrei em nome dos habitantes de Sagne. Estes senhores humildemente nos pediram, para a manutenção legitima dos direitos, que respeitássemos aqueles que primeiramente trabalharam a região, e que explicássemos a razão de nosso abandono e negligencia para com tal vasta área e seus ocupantes. Estes pedidos, endossados por Othenin de Gier, criariam melhores condições aos futuros herdeiros, ao senhor territorial atual e ao que vira, já que estes terão direito a 64 litros de vinho por cada vinha, sendo esta mensurada entre as florestas e as pastagens comunais e a herança dos ocupantes e responsáveis das áreas referidas. A partir desta nos daremos e facultaremos uma área que compreenderia a ponte do Locle ou Gudebat ate as pontes levadiças da Chault de Font, ou Mont Dar. Aos mais abastados financeiramente, a área seria de aproximadamente 456 hectares, e para as boas vinhas produtivas ou aquelas cultivadas sem nossa licença, o preço fixado para taxação seria de dez florins, sendo que dois florins nos acusaríamos recebimento através dos senhores acima mencionados. Por questão de Fe, reiteramos juramento perpetuo, por nos e por nossos e vossos herdeiros, sobre o que foi escrito e defenderemos tal posição contra tudo, renunciando a qualquer ato que por ventura venha macular a orientação do presente documento. Eu, Jehan dArberg, serei responsável pela aplicação efetiva das presentes cartas, respeitando o direito de todos. Feito e entregue no sétimo dia de junho, ano de nosso senhor, 1378

Este texto foi copiado do livro:
""Os Montandon de Minas Gerais""
de José Dagualberto Borges

O Lugar de Origem

A vila de Montandon está situada no departamento de Doubs, na borda da planície que domina St. Hippolyte em direção ao sudeste. O Mais antigo documento que faz menção a esta localidade é um ato de 1136 no qual Humbert, arcebispo de Besançon e Aldabéron, bispo de Bâle, confirmam a fundação da abadia de Lucelle e as doações recebidas por esta. Segundo Trouillat e Vautrey "Burchard, irmão de Henri dAsuel, havia feito uma doação de suas possessões a um convento para o domínio dos bispos Bertolfe e Aldabéron (de Bâle).... Além disso, Hugues (Huzo) e sua mulher Pétronille... concederam todos os seus direitos de possessão territorial a Montandon (Muntaun) para os cuidados do bispo Bertolf. Da mesma forma, Guillaume e Henri de Granges deram um quarto de sua terra de Montandon... etc.
Em 18 de março de 1139, uma bula do Papa Inocent II confirma a Christianus padre da igreja de Santa Maria de Lucelle e a seus sucessores, a fundação da abadia e as suas possessões futuras a saber: Lucelle, Charmoille, Montandon, Monseveleir (Curiam de Calmilis, de Muntaun, de Munchewilare), os dízimos, etc.
A fundação de Muntaum ou Muntaun se perdia então "na noite dos tempos". Em relação a sua etimologia, pode-se observar que, no alemão arcaico e depois no séc. IX, o vocábulo Munt significa refúgio. Além disso, pode-se ler no grande dicionário geográfico da França, no antigo Montandon, que existiria perto desta vila "A caverna de Fondereau, servindo de refúgio nas guerras do séc. XVIII. Enfin, a localidade que nos ocupa está situada em uma planície, longe dos grandes centros de comunicação. Estes motivos seriam suficientes para que se pudesse admitir Montandon como um desses refúgios, criados um pouco em cada lugar nesta época repleta de insegurança e de agitação que foi a Idade Média.
Indicações mais precisas do que as que pudemos fornecer neste instante a respeito de nosso local de origem nos seriam de extrema valia, até mesmo para elucidarmos a éoca, em dez a vinte anos aproximadamente, em que o nome Muntaun foi trocado por Montandon.
Através de um ato datado de 1326 mencionando a vila de Montandon (escrito Montandom e não Muntaun), Jean dArberg, senhor de Valangin, concede a Henriet de Montandon diversos terrenos, dentre os quais um domínio intitulado La Courbatiére. Este documento é muito importante e não pode ser negada aqui a sua reprodução completa.
Ele começa assim:
"Nós, Jeheans de Arbergh, viemos informar a todos que verão e terão estas presentes cartas por nós cedidas e entregues sob a responsabilidade de Henriet de Montandom esposo, a sua filha Nicholier Bouet, nossos albergistas, e as seus herdeiros uma parte de terra arável no território de Chapelet até o domínio de Perrenele em regime perpátuo."
Encontrava-se em uma época em que os senhores de Valangin procuravam ocupar suas montanhas incultivadas com o maior número possível de colonos. Eles acolhiam ou hospedavam tais estranhos que passaram a ser chamados de hóspedes. Nas linhas acima escritas, o albergista Henriet parece ter chegado na vila de Montandon há pouco tempo. De fato, não apenas seu local de origem é indicado, mas para que se tenha uma idéia do que será tratado, o nome de sua esposa é mencionado, nome este de uma família provavelmente já instalada nas referidas montanhas.
O documento prosegue mostrando que o albergista Henriet obtivera uma terra arável à Chapelet e uma pradaria um Courbatière, tudo isto contra o pagamento anual de umimposto na base de oito sous (antiga moeda francesa). Em contrapartida ele teria o direito de desbravar as florestas (Noire Jour) e de expandir o seu domínio mediante o censo das quatro últimas possessões para cada área transformada em pradaria ou em outros tipos de terreno.
A última parte do ato é a seguinte:
"... este testemunho subscreve-se nas presentes cartas feitas e cedidas neste domínio de Valengin na quinta após o domingo onde celebra-se o ano de nosso senhor, em 8 de março de 1326".
O ato não trata de um ancestral da familia Montandon. No entanto é provável que este Henriet descenda da família Henriet, familia esta que se instalaria um ou dois séculos mais tarde em Val-de-Ruz e em Neuchâtel. Com tuso isto, porém, este documento confirmaria irrefutavelmente uma grande corrente imigratória, iniciada no início do séc. XIV entre a Franche-Comté e o domínio de Valegin. Se um certo Henriet deixou Montandon para morar em Courbatière, é possivel que um outro indivíduo, vindo de um outro vilarejo, tenha sido o iniciador da descendência da familia Montandon: ele teria se fixado no território de Locle e teria transmitido para a sua posteridade o nome de seu local de origem. Na Idade Média quase não se usavam os prenomes. Nestes se ajuntavam, de maneira cíclica, ora alcunhas, ora o prenome do pai, ora o sobrenome da mãe, ora o nome de certas localidades ou da cidade. Então não se teria nenhuma dúvida que o nome da família Montandon se colocava na última das categorias acima mencionadas e que o local de origem da descendência da familia seria a vila de mesmo nome.
Celestin Nicolet, que foi o presidente da sociedade cantonal de História, escreveria em 1869, mencionando o desbravamento das montanhas locloises: É bem provável que a maioria dos colonos tenham vindo da Franche-Comté... Diversas localidades desta provincia nos deram as famílias Sandol, Matthey, Montandon e Huguenin. Montandon originaria a família Henriet e Damprichard a família Leschot."
Deve-se lembrar neste instante uma lenda na qual a vila de Locle teria sido fundada por um Montandon, um Huguein, um Matthey e um Sandoz. Se tomarmos por base o livro "Itinerário das Montanhas Neuchateloises" (pág. 73). as quatro famílias em questão teriam vindo de Bourgognes alguns anos após o estabelecimento de Jehan Droz, de Corcelles em Locle (1303), e mais ou menos na mesma época em que uma colônia e Vaudois vieram instalar-se na Vallée de la Sagne, por volta de 1310.
Esta última data - aproximativa, é bom frisar - encaixa-se perfeitamente com o ato de 1326, e assim não haveria a diferença de doze a quinze anos, talves até menos, entre a chegada de um Montandon em Locle e de um Henriet em Courbatière, estes dois indivíduos vindos de uma mesma localidade.
Este texto foi copiado do livro:
""Os Montandon de Minas Gerais""
de José Dagualberto Borges

A Lenda

"Como cada nação, cada família tem as suas lendas, mais ou menos interessantes, mais ou menos verídicas, porém sempre capazes de prender por alguns instantes a atenção, antes de ceder suas narrativas para a história, ou seja, para a relação e a discussão de acontecimentos inscritos nos documentos autênticos.

Segundo a tradição, os Montandon descenderiam dos Albigeois. Estes últimos haviam se refugiado nos altos montes do Jura na primeira metade do séc. XIII. Cedemos neste momento a palavra para ML G. Montandon, de Bruxelas.

A famosa guerra dos Albigeois havia revolucionado todo o sul da França. Quando os Albigeois foram definitivamente derrotados, uma repressão implacável lançou o terror em toda a região onde os confrontos haviam adquirido razoável amplitude.

Isto resultou no êxodo dos habitantes. Sentindo-se expostos, eles se dirigiram para as regiões menos povoadas, onde se podia encontrar uma maior segurança.

A mesma situação ocorrera anteriormente quando os Sarrasins, expulsos da Espanha e ameaçados no Languedoc, refugiaram-se em grande número ao Sul e vieram instalar-se definitivamente em Dombes, onde seus descendentes, misturados à população, vivem ainda, conservando seus inconfundíveis nomes de origem árabe.

Os Albigeois seguiram o mesmo caminho. Eles provavelmente seguiram a rota do Rhône, na qual já se encontravam em um número razoável, já que parte dos acontecimentos ocorrera em Avignon.

Estando sempre à procura de um refúgio seguro, eles chegaram aos montes de Jura que, neste momento, deviam estar quase inabitados. Lá eles fixaram residência e criaram as primeiras vilas.

Foi nestes montes que nossos ancestrais, encontrando enfim o tão sonhado repouso após este século de combates e massacres, estabeleceram-se na vila de Montandon, perto de Maiche, próxima de St. Hippolyte.

A verossimilhança desta tradição prende-se ao fato de que algumas famílias neuchâteloises se atribuem a mesma origem, análoga à história dos Montandon. Os Huguenin, para citar apenas um exemplo, descenderiam de um discípulo de Pierre Valdo. Eles teriam primeiramente habitado no Sul, provavelmente Montauban, depois teriam ido refugiar-se em Genebra e, finalmente, no domínio de Valagin. Estes acontecimentos teriam, sem dúvida nenhuma, sido produzidos no fim do séc. XII, as doutrinas de Valdo tendo sido condenadas pelo concílio de Verona em 1184.

De qualquer maneira, lembremo-nos que Béziers fora pilhada em 1209 e que a guerra durara até 1215. Dataria desta época, então, o êxodo de nossos ancestrais. De qualquer modo, estes últimos não teriam gerado uma descendência duradoura na vila de Montandon, um século no total porque, como iremos observar mais adiante, seus descendentes iriam estabelecer-se definitivamente nas terras do Senhor de Valangin no início do séc. XIV.

As tradições necessariamente nos conduzem às hipóteses. Em que proporções poderiam se justificar suas verossimilhanças? Quais seriam as suas verdades? Haveria fatos que pudessem sustentá-las ou ao menos isentá-las de uma possível imprecisão?

Primeiramente é necessário observar que segundo os atos do séc. XII o nome de origem de Montandon era Muntaun ou Muntaum. Porém, Muntaun, como consonante, certamente pertence a língua dOil, enquanto o nome de Montandon tem muitas afinidades com o repertório geográfico do Languedoc. Esta afinidade é percebida de fato nesta antiga província e, de um modo geral, no sul da França, Montauban, Montaud, Montaudran, Le Puy de Montaudou, Montardon, Montans em Albigeois, etc.

Por que então Muntaun foi substituído por Montandon? Se uma importante colônia de habitantes do sul da França veio fixar-se nesta vila, é possível que os migrantes tenham alterado o nome de Muntaun para Montandon, e que a última nomenclatura, próxima às sonoridades meridionais, tenha prevalecido ao longo dos anos. Esta informação é dada pelo seu provável valor, porém é bem curioso constatar que a localidade em questão se intitularia Muntaun no séc VII e Montandon no séc. XIV, e que o êxodo dos Albigeois para o dito local ocorreria segundo a tradição precisamente em sua época intermediária, ou seja, no séc. XIII.

Para terminar, deve-se atentar para a exitência, na Idade Média, de uma comunidade religiosa de Montaudon, em Auvergne, tendo esta sido ofertada a um monge da abadia de dOrac, cujo verdadeiro nome se perdeu. O padre responsável por esta comunidade, que parecia preferir os banquetes pricipescos e os doces cantos de amor às preces, se fez trovador conhecido pelo nome de Monge de Montaudon. Ele viveu no fim do séc. XII e a hipotética época de sua morte parece estar no começo do século seguinte, ou seja, no período em que ocorria a guerra dos Albigeois. Foi nesta época também que teria acontecido a destruição da vila e o aniquilamento da Igreja de Montaud, em Forez."
Este texto foi extraido do Livro
""Os Montandon de Minas Gerais""
de José Dagualberto Borges